As medidas sanitárias aplicadas aos bares e restaurantes da capital paulista estão mais rígidas do que nunca, especialmente no cenário pós-pandemia.
Precisando seguir as orientações dos órgãos reguladores para poderem operar, esses estabelecimentos devem se manter atentos às obrigatoriedades para evitar multas e garantir a segurança dos clientes.
Isso porque a principal a proposta é a de restabelecer o acesso aos locais de entretenimento, mas seguindo todas as normas que envolvem evitar aglomerações.
E essas medidas também devem ser conhecidas pelos consumidores, para que consigam aproveitar os locais sem riscos. Continue acompanhando e veja quais são.
Como está a situação dos bares e restaurantes hoje?
A pandemia impactou a economia mundial e exigiu uma adequação rápida a uma “nova realidade”.
Alguns setores precisaram mudar sua atuação de maneira expressa, para evitar a queda do faturamento e, em casos mais drásticos, o fechamento das empresas.
Nesse cenário, podemos destacar o setor da gastronomia. Bares e restaurantes precisaram fechar suas portas e aderir ao modelo de entregas, para tentar manter alguma lucratividade.
Com a reabertura, esses estabelecimentos da capital paulista conseguiram respirar com um pouco mais de alívio.
A expectativa de recuperação da economia e o desejo das pessoas de sair e frequentar locais fisicamente fez com que a circulação nesses locais voltasse a ser grande.
Para garantir que essa volta não gerasse riscos aos clientes e desencadeasse uma nova leva de contágios, a prefeitura da cidade impôs algumas medidas sanitárias mais rígidas condicionadas ao funcionamento.
Para tanto, foram impostas regras que, se não cumpridas, geram multas bem altas e, até mesmo, o fechamento definitivo do estabelecimento.
Impacto da pandemia na economia paulistana relativa ao funcionamento de bares e restaurantes
São Paulo é uma cidade conhecida por ser um dos pólos gastronômicos do país.
Por isso, o fechamento desses estabelecimentos causou um impacto direto na economia paulistana. Afinal, a redução do faturamento gerou, também, uma queda no recolhimento de tributos.
Essa é a principal reação em cadeia que a pandemia causou às economias, indo além do segmento da gastronomia. Com menos clientes, há menos dinheiro circulando no caixa.
Por isso, quando houve uma redução nos casos de contágios e mortes, juntamente com o aumento de vacinados, a proposta da reabertura se tornou urgente.
Mas, para evitar um novo fechamento, a prefeitura implementou as medidas sanitárias, que são, além de uma garantia de segurança, um modelo orientativo do que pode ser feito nesse momento.
Comitê criado para a fiscalização
Para verificar se as medidas sanitárias estão sendo respeitadas, a prefeitura criou um comitê que é voltado, especificamente, para a fiscalização.
Esse comitê é responsável por verificar a atuação desses estabelecimentos, por meio de visitas e vistorias.
Caso haja alguma irregularidade em relação às propostas de segurança, esses locais podem sofrer com multas e fechamento.
Entre as medidas sanitárias estabelecidas, destaca-se uma que gerou bastante polêmica, por ser considerada controversa e interferir, diretamente, na liberdade dos consumidores: a apresentação do passaporte de vacinas.
Essa indicação veio devido ao aumento dos casos de Covid-19 no início de 2022, causado pela nova variante do coronavírus, a Ômicron.
Ela surge como uma alternativa para evitar novos fechamentos e suspensão do atendimento ao público, como indica o portal G1.
Contudo, isso geraria outro impacto, dessa vez ainda mais significativo, na economia da cidade.
A proposta é a de incentivar o fluxo de pessoas vacinadas e diminuir a aceitação daqueles que, em teoria, estariam mais propensos a contrair e transmitir o vírus.
No entanto, ela não foi totalmente aceita, nem pelos donos dos estabelecimentos, nem pelo público.
Algumas pessoas consideraram a medida rígida demais. Afinal, isso impediria o acesso de pessoas aos estabelecimentos, o que fere o direito de ir e vir dos indivíduos.
“Passaporte da vacina” é opcional?
Para evitar constrangimentos e dores de cabeça com a implantação dessa medida, a prefeitura da cidade de São Paulo voltou atrás e condicionou a apresentação do passaporte de vacinas.
Agora, isso é opcional e cada estabelecimento se responsabiliza pelo pedido.
Cabe aos consumidores decidirem se querem, ou não, frequentar os ambientes que não exijam o comprovante da vacinação.
A obrigatoriedade se manteve, apenas, para restaurantes com eventos, onde há maior índice de aglomeração de pessoas.
Por isso, caso você esteja na capital paulista e esteja escolhendo um bar ou restaurante para ir, saiba que poderá ter que apresentar a comprovação de que já está imunizado.
E para saber mais sobre as medidas sanitárias impostas pelo coronavírus para o segmento gastronômico, acesse a nossa página especial sobre vigilância sanitária.
A Sallus levantou essas e outras informações que poderão te ajudar a se manter seguro e longe de qualquer tipo de contaminação.